Certo dia Washington, um funcionário da IBM, teve a infeliz ideia de passar seu novo número de celular para 15 mil pessoas dentro da empresa. Houve a maior confusão por e-mail e, após uma hora, tinha até comunidade no orkut: “Eu já sei seu telefone, Washington”.
“O caso mostrou que, dentro da empresa, havia um espírito de participação que precisava ser aproveitado”, contou Mauro Segura, diretor de Marketing e Comunicação da IBM Brasil. O executivo esteve hoje no info@trends, em São Paulo, para discutir a política empresarial nas redes sociais.
Há cinco anos, a IBM abriu o uso dessas ferramentas na corporação. Lá dentro, qualquer um pode criar blogs e wikis internos ou externos. 20% dos 80 mil funcionários fazem comentários nessas plataformas. “Alguns projetos até surgem nos brainstorms virtuais, que trazem mais benefícios do que riscos.”
Renato Dias, gerente de Internet e Meios Digitais da Natura, concorda. Mas pondera que isso exige preparação dos funcionários e da organização. “A empresa tem de estar disposta a receber esse conhecimento e fazer alguma coisa com ele”, explica.
Para Eline Kullock, presidente do Grupo Foco, o importante é definir uma política de atuação dentro das empresas e aprender a lidar com infrações a esse regulamento. “O conceito de transgressão existe em todas as gerações. É preciso criar um limite, senão a empresa não transmite sua identidade na rede”, argumenta. “Se a empresa não tem cultura de colaboração, uma ferramenta social não vai mudar isso.”
Durante o evento, também se discutiu os limites de uso das redes sociais no trabalho. Quando a internet vira perda de tempo e produtividade? A experiência de Eline mostra que a maior parte dos funcionários de uma empresa acessa Twitter e afins após o expediente. Mauro completa: “O comportamento na rede social é o mesmo do dia-a-dia. Se a pessoa que perde tempo não estiver tuitando, estará passeando no corredor.”
“O caso mostrou que, dentro da empresa, havia um espírito de participação que precisava ser aproveitado”, contou Mauro Segura, diretor de Marketing e Comunicação da IBM Brasil. O executivo esteve hoje no info@trends, em São Paulo, para discutir a política empresarial nas redes sociais.
Há cinco anos, a IBM abriu o uso dessas ferramentas na corporação. Lá dentro, qualquer um pode criar blogs e wikis internos ou externos. 20% dos 80 mil funcionários fazem comentários nessas plataformas. “Alguns projetos até surgem nos brainstorms virtuais, que trazem mais benefícios do que riscos.”
Renato Dias, gerente de Internet e Meios Digitais da Natura, concorda. Mas pondera que isso exige preparação dos funcionários e da organização. “A empresa tem de estar disposta a receber esse conhecimento e fazer alguma coisa com ele”, explica.
Para Eline Kullock, presidente do Grupo Foco, o importante é definir uma política de atuação dentro das empresas e aprender a lidar com infrações a esse regulamento. “O conceito de transgressão existe em todas as gerações. É preciso criar um limite, senão a empresa não transmite sua identidade na rede”, argumenta. “Se a empresa não tem cultura de colaboração, uma ferramenta social não vai mudar isso.”
Durante o evento, também se discutiu os limites de uso das redes sociais no trabalho. Quando a internet vira perda de tempo e produtividade? A experiência de Eline mostra que a maior parte dos funcionários de uma empresa acessa Twitter e afins após o expediente. Mauro completa: “O comportamento na rede social é o mesmo do dia-a-dia. Se a pessoa que perde tempo não estiver tuitando, estará passeando no corredor.”
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