sábado, 7 de novembro de 2009

Versões anteriores ao Office 2007 estão fora da reforma ortográfica

Nando Rodrigues, da PC World

Atualização, disponível para download, torna aplicativos do Office 2007 compatíveis com novas regras da língua portuguesa.

A Microsoft lançou nesta quarta-feira (14/10) um pacote de atualização para o Office 2007, que pode ser obtida por meio de download, que torna os aplicativos que compõem a suíte de produtividade compatível como o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, que entrou em vigor no Brasil no início de 2009.

Segundo o gerente de marketing e negócios da divisão de Produtividade e Colaboração da Microsoft Brasil, Eduardo Campos de Oliveira, as versões anteriores do Office não serão atualiadas. O motivo, informa, decorre de a Microsoft ter a obrigação de entregar correções e/ou atualizações de produtos apenas no período em que as ferramentas estão no chamado "ciclo de suporte básico", que compreende cinco anos após o seu lançamento. "No caso do Office 2003, este ciclo terminou em abril deste ano", explica Campos Oliveira.

Questionado se não teria sido conveniente para a Microsoft entregar a atualização do Office somente agora - quanto o Office 2003 entrou no ciclo de suporte estendido (período no qual apenas correções de segurança são publicadas), o gerente da Microsoft diz que a demora foi decorrente de uma série de fatores, mas que o principal deles foi o fato de a Academia Brasileira de Letras ter publicado a nova versão do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa apenas em março, quando muitas das inconsistências foram finalmente resolvidas. Além disso, explica Campos Oliveira, a atualização não se trata de uma correção para um problema no software e sim um recurso adicional.

A Microsoft não tem informações sobre a base de usuários do Office no Brasil, muito menos qual a versão instalada. Campos Oliveira afirma que a suíte está presente em "cerca de 95% dos PCs com Windows", já contabilizadas as instalações "não genuínas", eufemismo usado pela empresa para as versões piratas do software. "Procuramos avaliar qual a versão do Office que mais seria impactada com a atualização e os estudos apontaram o Office 2007", explica.

O download da atualização, que pode ser feito por qualquer usuário do Office 2007 (mesmo aqueles que têm uma cópia não genuína da suíte), adapta o verificador ortográfico, o dicionário de sinônimos e o verificador gramatical usados pelo Word, Excel e PowerPoint às regras da reforma ortográfica. O Office 2010, previsto para ser lançado no próximo ano, já trará estas alterações incorporadas à suíte de forma nativa.

Encontro no Rio de Janeiro debate segurança da informação

Redação do IDG Now!
06-11-2009
Evento será realizado no dia 10 de novembro e terá painéis sobre assuntos como criptografia, proteção online e prevenção contra perda de dados.
Desenvolvido por:
A consultoria IDC realizará a terceira edição do IDC Brazil Information Security & Business Continuity Seminar 2009 no dia 10 de novembro, no Rio de Janeiro (RJ).
Entre os temas abordados estão serviços gerenciadores de segurança, prevenção contra perda de dados, segurança na web - fixa e móvel -, proteção para e-mail, crimes digitais e suas penalidades e criptografia.
O seminário contará com a presença da gerente de consultoria da IDC Brazil, Célia Sarauza, e de executivos das empresas patrocinadoras, como Symantec, Microsoft, McAfee e RSA.
As inscrições devem ser feitas pelo site da IDC.

Tecnologia não isola as pessoas, diz estudo nos EUA

Pesquisa contraria crença popular de que web dificulta a socialização.Internautas e usuários de celular têm 'redes de discussão' maiores.

Da Reuters

Pesquisa conclui que web contribui para maior socialização entre as pessoas. (Foto: Divulgação)

Ao contrário da crença popular, a Internet e os celulares não estão isolando as pessoas, mas reforçando suas vidas sociais, de acordo com uma pesquisa norte-americana.

A pesquisa foi motivada por um estudo publicado por sociólogos dos Estados Unidos em 2006, segundo o qual a tecnologia estava reforçando uma tendência vista desde 1985, a de um maior isolamento social para os norte-americanos, com redução de redes sociais e da diversidade de seus contatos.

Mas o estudo conduzido pelo Pew Internet and American Life Project, intitulado "Isolamento Social e a Nova Tecnologia", constatou que o uso da internet e dos celulares pelas pessoas está na verdade associado a redes sociais maiores e mais diversificadas.

“Nossas principais constatações contestam pesquisas anteriores e medos muito difundidos sobre o impacto social adverso da nova tecnologia"

"Quando examinamos a rede social completa de uma pessoa..., o uso da internet em geral, e de serviços de redes sociais como o Facebook, em particular, está associado a redes sociais mais diversificadas", afirmaram os pesquisadores em comunicado. "Nossas principais constatações contestam pesquisas anteriores e medos muito difundidos sobre o impacto social adverso da nova tecnologia", acrescentaram.

A pesquisa telefônica conduzida com 2.512 adultos pela Princeton Survey Research International, em julho e agosto deste ano, constatou que, de 1985 para cá, as dimensões do isolamento social não se alteraram muito.

Mas as pessoas que usam celulares e tomam parte de diversas atividades na internet estão associadas a redes de discussão primárias maiores e mais diversificadas.

As redes de discussão médias são 12% maiores entre os usuários de celulares, 9% maiores entre as pessoas que trocam fotos on-line e 9% maiores para aqueles que usam serviços de mensagens instantâneas. A diversidade é 25% maior para os usuários de celulares, 15% maior para os usuários básicos de internet e ainda maior para os usuários frequentes da internet, serviços de mensagens instantâneas e sites de fotografia.

Pessoas que usam celulares e tomam parte de diversas atividades na internet estão associadas a redes de discussão primárias maiores e mais diversificadas.

O estudo constatou que 6% dos adultos não têm alguém com quem possam discutir assuntos importantes, mas esse número praticamente não mudou, de 1985 para cá.

A pesquisa constatou, porém, que as "redes de discussão" das pessoas se reduziram em cerca de um terço nos últimos 25 anos, e se tornaram menos diversificadas, porque contêm menos pessoas de fora da família.