A conexão de banda larga brasileira está abaixo das necessidades da internet atual, de acordo com estudo divulgado ontem pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. O Brasil aparece na 45ª posição do ranking, que avalia as redes de 66 países, à frente de seus pares latino-americanos México (56º) e Argentina (47ª), mas atrás dos BRICs Rússia (18ª) e China (43ª). A lista é encabeçada pela Coreia do Sul, que em um ano registrou crescimento de 72% na velocidade média de sua conexão.
Segundo o levantamento, em 62 dos 66 países analisados, a qualidade da conexão melhorou entre 2008 e
Para compor o ranking, o estudo divide os países analisados
Apenas nove países estão “prontos para o amanhã”
O topo da lista é integrado pelas nações consideradas “prontas para o amanhã’’ cibernético, o que, de acordo com o estudo, incluirá, dentro de três a cinco anos, a utilização de aplicativos de alta tecnologia, como TV e teleconferências em alta definição e a transferência de arquivos pesados. Apenas nove países já têm redes capazes de suportar esse tipo de operações, todos eles na Europa ou na Ásia: Coreia, Japão, Suécia, Lituânia, Bulgária, Letônia, Holanda, Dinamarca e Romênia.
Em seguida, vêm as redes que operam com capacidade igual ou superior à necessária para dar conta das demandas da internet de hoje. A categoria, que engloba EUA, Austrália, Canadá e praticamente todos os países europeus, não inclui nenhum latino-americano. A lanterna da velocidade de transmissão de dados é dominada por países africanos. Egito, Nigéria e Quênia, ao lado da Índia, têm conexões consideradas muito abaixo das necessidades atuais.
Fonte: Jornal Zero Hora
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