sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Banda larga no Brasil é a 45ª mais lenta.

A conexão de banda larga brasileira está abaixo das necessidades da internet atual, de acordo com estudo divulgado ontem pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. O Brasil aparece na 45ª posição do ranking, que avalia as redes de 66 países, à frente de seus pares latino-americanos México (56º) e Argentina (47ª), mas atrás dos BRICs Rússia (18ª) e China (43ª). A lista é encabeçada pela Coreia do Sul, que em um ano registrou crescimento de 72% na velocidade média de sua conexão.

Segundo o levantamento, em 62 dos 66 países analisados, a qualidade da conexão melhorou entre 2008 e 2009. A velocidade média de transferência de dados no mundo aumentou 49% em um ano, atingindo 4.75 Mbps (a maior parte das conexões residenciais no Brasil está na faixa de 512 Kbps a 2 Mpbs).

Para compor o ranking, o estudo divide os países analisados em grupos. O Brasil integra o pelotão das conexões consideradas “abaixo das necessidades atuais’’, demandas que passam pelo uso de redes sociais, o acesso a vídeos de baixa definição em tempo real e o compartilhamento de arquivos pequenos, como fotos e músicas. A trupe dos insatisfeitos virtuais é composta ainda por Argentina, México e África do Sul, entre outros 19 países.

Apenas nove países estão “prontos para o amanhã”

O topo da lista é integrado pelas nações consideradas “prontas para o amanhã’’ cibernético, o que, de acordo com o estudo, incluirá, dentro de três a cinco anos, a utilização de aplicativos de alta tecnologia, como TV e teleconferências em alta definição e a transferência de arquivos pesados. Apenas nove países já têm redes capazes de suportar esse tipo de operações, todos eles na Europa ou na Ásia: Coreia, Japão, Suécia, Lituânia, Bulgária, Letônia, Holanda, Dinamarca e Romênia.

Em seguida, vêm as redes que operam com capacidade igual ou superior à necessária para dar conta das demandas da internet de hoje. A categoria, que engloba EUA, Austrália, Canadá e praticamente todos os países europeus, não inclui nenhum latino-americano. A lanterna da velocidade de transmissão de dados é dominada por países africanos. Egito, Nigéria e Quênia, ao lado da Índia, têm conexões consideradas muito abaixo das necessidades atuais.


Fonte: Jornal Zero Hora

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